terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Geral

Nacional
Arruda

Paulo Octávio (governador interino) renuncia ao cargo de vice-governador.

“Ele recebeu com surpresa [a renúncia do vice-governador Paulo Octávio]. Eu considero desinfluente para a defesa dele”, disse o advogado de Arruda.

Henrique Meirelles

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anda pensando em deixar o cargo para se candidatar nas eleições de outubro.

Meirelles filiou-se ao PMDB no ano passado e desde então especula-se se ele disputará ou não as eleições.

Uma das possibilidades seria candidatar-se a vice-presidência na chapa liderada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT).


Embrapa

O trabalho realizado pela Embrapa na área de transgênicos mereceu elogios do presidente do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas Agrícolas (ISAAA), Clive James. A empresa de pesquisa brasileira desenvolveu, em parceria com a Basf, a primeira soja transgênica nacional.

Lula

Questiona soberania britânica nas Malvinas.

"Qual é a explicação geográfica, política e econômica de a Inglaterra estar nas Malvinas? Qual a explicação política de as Nações Unidas já não terem tomado uma decisão dizendo: não é possível que a Argentina não seja dona das Malvinas e seja um país (Grã-Bretanha) a 14 mil quilômetros de distância?", questionou o presidente.

"Será que é o fato de a Inglaterra participar como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e para eles pode tudo e para os outros, não pode nada?", disse.

"Na verdade era a ONU que deveria assumir a responsabilidade de estar negociando a paz no Oriente Médio, as discussões com o Irã. Por que a ONU se afasta e os países individualmente tratam desses assuntos?”, questionou.

Segundo Lula, a ONU "perdeu representatividade" e muitos dos países que ficam no Conselho de Segurança "preferem a ONU frágil".

"Assim eles podem desobedecer às decisões da ONU e fazer de seu comportamento, enquanto nação, a grande personalidade de governança mundial", acrescentou Lula.

Internacional
Grã-Bretanha

A soberania das ilhas Malvinas é indiscutível para o governo britânico, afirmou o secretário para a América Latina e Europa do ministério das Relações Exteriores britânico, Chrys Bryant.

"Não temos nenhuma dúvida sobre essa soberania, Nós acreditamos na autodeterminação dos moradores da ilha para decidir seu futuro. Eles querem ser britânicos", disse Bryant.

Um dado que surpreende não somente a Argentina, mas também a América Latina é que o fato de a Grã-Bretanha reivindicar um território distante 10 mil km.
Mas a questão do petróleo complica ainda mais a situação da disputa entre os dois países sobre a soberania das Malvinas.
Segundo os estudos preliminares, poderão haver cerca de 60 milhões de barris de petróleo - um grande atrativo comercial se considerado o preço do barril acima dos US$ 70.


Cúpula em Cancún

• Os presidentes dos países da América Latina e do Caribe aprovaram, nesta terça-feira em Cancún, no México, a criação de um novo bloco que represente todas as nações da região sem a participação do Canadá e dos Estados Unidos.
O organismo se chamaria, temporariamente, Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos.

Segundo o comunicado divulgado pelos líderes, o bloco terá entre seus princípios promover o respeito ao direito internacional, a igualdade dos Estados, evitar o uso de ameaça de força e trabalhar a favor do meio ambiente na região

Teve apoio:
Do presidente de Cuba, Raúl Castro, que elogiou o anúncio sobre a aprovação do novo bloco, que incluiria o país, diferentemente da OEA.
Cuba foi suspensa da Organização dos Estados Americanos em 1962 por causa do sistema político socialista da ilha. Em 2009, a OEA decidiu aceitar novamente os cubanos no bloco, mas Cuba rejeitou.

Do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já havia expressado seu apoio à proposta, afirmando que seria uma ação para distanciar a região da “colonização” americana.

Presidente do Chile: Sebastián Piñera.

• O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou deixar na segunda-feira a cúpula de países da América Latina e do Caribe, no México, após uma discussão com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.
Uribe reclamou do tratamento dado pela Venezuela às empresas colombianas.
Mais tarde, Chávez, disse estar disposto a reavaliar o congelamento das relações comerciais com a Colômbia, apesar do enfrentamento verbal que teve com o presidente colombiano, Álvaro Uribe.

• O presidente boliviano, Evo Morales, acusou nesta terça-feira seu colega colombiano, Alvaro Uribe, de ser um agente dos Estados Unidos que busca impedir a criação de um novo organismo regional na América Latina e no Caribe que não inclui Washington .

No passado, Morales criticou Uribe pela decisão de assinar um acordo com Washington que autoriza militares norte-americanos a utilizar sete bases na Colômbia para realizar operações contra o narcotráfico e o terrorismo.

A discussão entre Uribe e Chávez e as declarações de Morales deixaram evidentes as fissuras na região apesar dos esforços de unidade regional.


Cuba

Morre em Cuba preso político (Orlando Zapata Tamayo) após 85 dias em greve de fome.
Em carta, eles faziam um apelo ao presidente do Brasil, que intercedesse por sua liberdade quando encontrasse o presidente de Cuba, Raúl Castro, e seu irmão mais velho e antecessor, Fidel Castro.

Haiti

OBS: O crioulo haitiano (kreyòl ayisyen), também conhecida como créole, é um idioma falado por quase toda a população do Haiti.

O governo do Haiti e seus parceiros humanitários internacionais planejam iniciar a "descompressão" de Porto Príncipe, limpando o entulho do terremoto de janeiro para permitir que famílias desabrigadas voltem para suas casas ou sejam provisoriamente reinstaladas, disseram autoridades locais e da ONU.
O plano exigiria a contração de empresas privadas para remover parte dos escombros, para a demolição e para a reconstrução.

Sudão

O governo do Sudão (um país africano) assinou, nesta terça-feira, no Catar (um país da Península Arábica), um acordo de paz com o grupo rebelde Movimento da Justiça e da Igualdade (Jem, na sigla em inglês), de Darfur (uma região no extremo oeste do Sudão), um dos grupos armados da região.

No sábado, representantes do grupo rebelde e do governo sudanês já haviam assinado um rascunho do documento, com as bases do acordo firmado nesta terça-feira.
Na véspera, o presidente Bashir (Sudão) afirmou que o acordo de cessar-fogo “marca o começo de uma nova era” no conflito em Darfur.

O conflito:
Segundo a ONU, 300 mil pessoas morreram nos conflitos em Darfur. Informações também dão conta de que cerca de 3 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas devido à violência na região.
O conflito na região de Darfur começou em 2003, quando grupos rebeldes atacaram alvos do governo, acusando Cartum (capital do Sudão) de oprimir a população negra do país e favorecer a população árabe.
Milícias pró-governo contra-atacaram com força, em atos que foram classificados pelo governo dos Estados Unidos e grupos de defesa dos direitos humanos como genocídio.
O governo de Cartum nega ter dado apoio às milícias, mas a Corte Internacional de Haia emitiu uma ordem de prisão no início do ano contra o presidente sudanês, Omar Al-Bashir, acusando-o de crimes de guerra.